terça-feira, 20 de outubro de 2009

José Saramago

Independentemente de concordar ou não, até porque ainda nem li o livro, só tenho conhecimento das passagens que foram passadas (desculpem a redundância, mas não sai melhor hoje) na sua apresentação, acho que esta nova obra do Sr. Nobel da literatura serve principalmente para lembrar às pessoas que elas pensam! Porque para quem já leu qualquer coisita da bíblia e não se resigne apenas a seguir linhas que os avós outrora seguiram, que os pais seguem e que por isso, por afinidade, se deixaram seguir, de certeza devem ter tido dúvidas, questões, em silêncio, deste género. E isso é bom, pensar é bom, é evoluir.
Se é para inflaccionar as vendas ou não, isso a mim não me diz nada, até porque se for uma boa obra, é enriquecimento cultural e para mim uns bons momentos passados a ler um livro de qualidade será perfeito, já que amo ler.
E se pôde haver um livro que pudesse influenciar, bem ou mal, milhões de pessoas em todo o mundo, porque não pode haver uma obra que o contradiga? Porque somos livres de pensar, mas Pensar e não sermos levados por pensamentos alheios.
E outra coisa, não estou a ver qual o medo/preocupação da igreja, porque a sua função é passar a palavra, incutir boas acções às pessoas, fé e muito mais, certo? Por isso não percebo o que a leva a melindrar. E as pessoas devem ter a possibilidade de ter os dois lados da medalha e poder optar. Agora se houver meia dúzia de ovelhas tresmalhadas ou é porque já não tinham grande fé ou estavam erradas nas suas convicções, o que não invalida que a igreja tenha cumprido a sua missão, que eu julgo que não seja apenas ter o maior "rebanho".

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