quinta-feira, 12 de agosto de 2010

My love will be forever...




Muse - Neutron Star Collision

...

Felicidade fingida

É cansativo fingir-se que se está feliz.
Ter que sorrir, quando o que apetece é chorar, ter que falar quando a vontade é permanecer em silêncio, ter que aceitar um gelado de chocolate quando na realidade o que desejamos é um de morango...
Neste momento vivo uma felicidade fingida, nada faz sentido, tudo porque o meu coração não deixa pra lá, não deixa pra trás, não me deixa viver...

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Quando se gosta de alguém

Quando se gosta de alguém, não vemos defeitos, apenas virtudes.
Não julgamos, apenas abrimos o coração para perdoar... gostamos e pronto!
Fazemos tudo,de tudo e nada nos parece demais por aquela pessoa, à qual nos dedicamos cegamente.
Continuamos a gostar mesmo quando esse alguém nos magoa, quando parte em busca de outro alguém e nos deixa sós, com todo aquele amor em reboliço.
É nesta altura que o nosso mundo cai, em que choramos por tudo e por nada, em que nos apetece desaparecer, quiça até morrer.
Com o tempo, apagamos as lembranças físicas: as cartas, os mails, as centenas de fotografias, para que nada nos prenda ao que já não existe.
A partir daqui fica apenas aquilo que a nossa memória conservou. Memória essa que, com o passar do tempo, se torna cada vez mais difícil de aceder.
É nesta altura que estamos preparados para deixar que as lembranças devorem o sentimento, para que tudo não passe apenas, de lembranças.
Altura de deixar que um outro alguém possa ocupar aquele lugar no nosso coração.
Muitas vezes, o sentimento não é comparável, nem sequer deve ser comparado. Isto porque há imensas formas de se gostar de alguém...
Por um podemos ter tido um amor puro, pleno, meigo, doce, eterno, aquele amor que se conhece, de olhos fechados, aquele amor que se diferencia com aquele abraço, só aquele abraço, que mesmo nos braços de outro(a) nos vem à lembrança...
Por outro, um amor companheiro, divertido, compensador, aquele amor que nos faz rir a toda a hora, que nos fala ao ouvido a toda a hora, que não deixa o amor cair...
Por um outro, um amor atencioso, pachorrento, dedicado, aquele amor, comum naqueles casais mais velhinhos que vemos passear no parque de mão dada: eu estou aqui para ti e tu para mim até ao fim dos nossos dias.
E esta forma de podermos amar de tantas formas diferentes tem que ver, para mim, com a altura em que deixamos esse amor entrar nas nossas vidas.

Nº 1

No sábado passado fui a um casamento.
Já não me lembrava de me divertir tanto, principalmente num casamento, diga-se de passagem.
Dancei que me fartei, chorei de tanto rir, até fomos eleitos o par de dança nº1!!!
E como se já não bastasse a cara vermelha, que por acaso até fazia pendant com o vestido, ainda andava lá uma Sra sempre a querer puxar-nos para dançar, porque queria ver o nº1!
Isto da fama tem muito que se lhe diga, tem tem :P