domingo, 24 de maio de 2009

Adeus, até um dia... talvez.

Estou decidida a sair da tua vida e a fazer-te sair da minha. Se calhar também é a tua vontade, mas não tens coragem de o fazer, alías acho que mesmo que te sintas infeliz em algo não és capaz do ponto final. E a vida não pode ser só reticências. Por isso, eu vou fazê-lo por ti, por mim, por nós.
Dói ver-te e não te poder abraçar, dói sentir-te e não te poder ter e se eu quero seguir a minha vida eu preciso deste ponto final. Tu estás feliz, radiante, apaixonado, por isso tens o suficiente para seguires sem mim, não vais sequer sentir a minha falta. No entanto, eu sei que vou sofrer com a tua ausência e não vai ser mesmo nada fácil e as saudades vão ser tantas que me vai apetecer arrancar este coraçãozinho com as minhas próprias mãos como já acontece agora. Mas com o tempo acredito que possa tudo vir a ficar cada vez mais tolerável, é nisso que acredito e é isso que ainda me faz mover. Desculpa ser assim, fraca...
Vou sempre recordar que foste aquele com quem aprendi tudo, aprendi a amar, com respeito, carinho, cumplicidade, aquele que sabia tudo de mim, de quem eu sabia tudo, apenas porque falar contigo e tu comigo é como se estivessemos apenas a pensar alto, a falar sozinhos. E isso acho que nunca vou ter com mais ninguém, pois provalmente nunca me vou entregar como me dei a ti.
Não vou esquecer as nossas viagens, as nossas risotas, as nossas tardes no sofá em frente à televisão, as nossas séries até às tantas da manhã e depois adormecer nos teus braços... não vou esquecer principalmente o nosso último beijo.
Mas vou seguir a minha vida, assim como tu seguiste a tua.
E vou deixar-te ser feliz como me pediste. E por isso espero que o sejas ouviste?

Um comentário:

  1. Hoje veio a nostalgia... reler reler e perceber que continuo a dizer adeus todos os dias sem o conseguir efectivamente... Vou ser uma velhinha a recordar para sempre o seu único e verdadeiro amor... à filme!

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